quinta-feira, 28 de abril de 2011

CARTA DO PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE EM LONDRINA

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) de Londrina vem a público manifestar-se contrário aos Projetos de Leis que legitimam a privatização da saúde no município de Londrina, sejam eles os projetos que tratam das Organizações Sociais e das Fundações de Direito Privado.

O Modelo Privatizante das Organizações e Fundações de Direito Privado é fruto do Neoliberalismo e da Reforma do Estado, com o discurso de “enxugar a máquina pública” permite-se o arrocho dos direitos sociais conquistados por décadas de luta, e este arrocho é a tentativa de resolver a crise que o capitalismo passa globalmente. Desta forma, é inescrupulosa a forma com que a classe trabalhadora que utiliza o Sistema Único de Saúde tem que pagar, sofrendo dos constantes cortes orçamentários na saúde e nas imensas filas. Consideramos que saúde não é mercadoria, as relações que se dão entre profissional de saúde e usuário não devem ter o caráter de mercantilização e sim de cuidado integral e horizontal.

Os projetos de Lei apresentados recentemente na câmara de vereadores não demonstram de fato como enfrentarão as intermináveis filas nas especialidades e nos procedimentos cirúrgicos, bem como a superlotação dos Pronto Atendimentos e Hospitais, fruto do esvaziamento gradativo da Estratégia Saúde da Família (diminuição de profissionais e de equipes). Não discutem a precarização do trabalho dos profissionais de saúde nos diversos equipamentos de saúde, como a sobrecarga de trabalho e baixos salários, nem tampouco discutem a discrepância entre os vários vínculos empregatícios em um mesmo local. Não apontam solução para a falta de profissionais em números adequados, a falta de tecnologia dura, como móveis e salas para o acolhimento apropriado da população das Unidades Saúde da Família e dos serviços de saúde em geral. Pelo contrário, querem entregar para o setor privado o erário público e os escassos profissionais existentes.

As Organizações Sociais (OS) acentuam as práticas já existentes nas Oscips em Londrina como o clientelismo e o patrimonialismo, ou seja, a contratação de trabalhadores de saúde permanece frágil e débil privilegiando grupos em detrimento de outros. Embora o CIAP seja uma OSCIP, esta foi manchete nacional dos desvios milionários no município e em todo o território nacional, o que não difere da onda de corrupção e desvios vultosos das OS na cidade de São Paulo e por todo o país.

As Fundações garantem a contratação via concurso público, porém permanece o vínculo CLT que permite perseguições e demissões injustas quando os trabalhadores reivindicam melhores condições de trabalho. Ainda permanece neste modelo a entrega do bens públicos a estas entidades, como é o caso agora da Maternidade Municipal de Londrina com seus leitos, equipamentos, salas cirúrgicas e profissionais sendo doados a um ente privado.

O PSOL mostra-se aliado da luta social e da utopia de uma sociedade sem injustiças, e não abre mão do debate às claras do problema de saúde pública no município. Tampouco fugirá da crítica e do combate à perseguição política dos seus bravos lutadores da saúde!

Por um SUS 100% Público! Sem Privatizações e Sem Terceirizações!

Pela Ampla Participação Popular!

Concurso Público como forma de contratação dos profissionais de Saúde!

Fim da Lei de Responsabilidade Fiscal, que atinge profundamente a saúde!


terça-feira, 26 de abril de 2011

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Plenária do Psol Londrina de Março: Porquê Psol?





No último final de semana de março foi realizada a Plenária Mensal do PSOL Londrina. Mensalmente, o partido traz as plenárias temáticas como forma de apresentar aos simpatizantes e comunidade em geral a militância política na cidade. No mês de março o eixo temático foi o do “Porquê PSOL?” e marcaram presença nesta plenária o cientista político e também militante do PSOL Londrina Marco Antônio Rossi que falou sobre a conjuntura política dos partidos em Londrina, e a necessidade do PSOL se configurar como verdadeira alternativa de esquerda no município.

Valmor Venturini, atual presidente do Diretório do partido na cidade, apresentou a conjuntura do PSOL na luta de classe e a aproximação de novos militantes depois da candidatura de Plínio Arruda Sampaio à presidência da república.

Jackeline Aristides, enfermeira e também militante do PSOL Londrina e do Fórum Popular em Defesa da Saúde Pública de Londrina e Região apresentou um panorama do caos vivenciado pela saúde pública em Londrina, e que tanto o PSDB quanto o PT mostram propostas de gestão privatizantes para a saúde.

Tábata Gomes, bióloga e coordenadora do Núcleo 08 de Março do PSOL Londrina, fez um relato da atuação das mulheres do partido junto à Frente Feminista de Londrina e comentou que o fato de termos uma mulher na presidência não significa necessariamente termos as pautas feministas garantidas.

O espaço aglutinou novas pessoas e reaproximou antigos militantes. A todos que ajudaram na divulgação e organização deste momento os nossos agradecimentos!!!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Psol Nacional entra com ação contra a MP 520 que privatiza a saúde!

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) impetrou no Supremo Tribunal Federal (STF), uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra a Medida Provisória nº 520, de 31 de dezembro de 2010, que autoriza o Poder Executivo a criar a empresa pública denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares S.A. (Ebserh) nos hospitais universitários do Brasil. Afrânio Boppré, presidente nacional do PSOL, afirma que a medida provisória assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu último dia de gestão, ao final de um mandato de oito anos, é danosa para a Universidade e para a sociedade em geral.

“A Medida Provisória nº 520 se reveste de inconstitucionalidade ao autorizar a criação de empresa pública para administrar os hospitais universitários, vez que afronta o princípio constitucional da autonomia universitária. A concepção tradicional define um hospital universitário (HU) como uma instituição que se caracteriza por ser um prolongamento de um estabelecimento de ensino em saúde, prover treinamento universitário na área de saúde; por ser reconhecido oficialmente como hospital de ensino, estando submetido à supervisão das autoridades competentes e propiciar atendimento médico de maior complexidade a uma parcela da população. Ora, transforma uma Instituição com essas características em empresa descaracteriza completamente suas funções que não é a de obter lucro ou cobrar por seus serviços”, avalia Afrânio Boppré.

O dirigente do PSOL argumenta que a Ebserh é uma empresa com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, com prazo de duração indeterminado Terá seu capital social representado por ações ordinárias nominativas, ou seja, “o objetivo de uma empresa é incompatível com o papel dos hospitais universitários. Não resta a menor dúvida que a primeira vítima desta Medida Provisória a da tal empresa será a autonomia universitária. Ela legaliza a crescente terceirização e exploração dos de trabalhadores nos hospitais do País. Deve, na opinião do PSOL, ser combatida por todos os setores da sociedade, em especial pela comunidade universitária”, disse o psolista.

Afrânio Boppré acredita que o STF dê parecer favorável a Adin impetrada pelo PSOL. “Não podemos aceitar este golpe contra a autonomia universitária, legaliza, repito, a terceirização e exploração de funcionários contratados sem a menor garantia, prejudica a população assistida pelos hospitais universitários e representa uma traição vergonhosa tanto que só foi apresentada no último dia de um governo de oito anos. Por que não antes para permitir amplo debate na sociedade?”, questiona.

“A Medida Provisória 520 tem efeito de lei, apesar de que há um prazo para que seja votada e aprovada no Congresso, por isso a criação da empresa pode ser iniciada a qualquer momento a revelia dos interesses e opinião da sociedade. É mais uma medida para privatizar a saúde e retirar o Estado de seu papel constitucional de oferecer saúde pública gratuita e de qualidade. Outra coisa a se destacar é que os atuais funcionários dos hospitais universitários poderão ser cedido para a empresa e passarão a receber salários da Ebserh. Divide a categoria dos servidores universitários e enfraquece a mobilização reivindicatória dos trabalhadores”, opina.

Afrânio Boppré acrescenta que “a contratação temporária prevista faz cair a qualidade do serviço prestado hoje nos hospitais universitários. Há também a possibilidade de cobrança por consultas e procedimentos, como já acontece hoje nos hospitais de São Paulo geridos pelas Organizações Sociais (OS’s). A qualidade do ensino também se perde pois não assegura estágios para os estudantes universitários e haverá no hospital uma nova equipe de profissionais, sem o vínculo acadêmico com a instituição e dificultando as aulas e pesquisas. A Medida Provisória 520 é danosa ao Brasil e temos a certeza que o STF não permitirá um ataque à Constituição com nefasta repercussão em toda a sociedade”, finalizou.

www.psol50.org.br

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Fórum Popular em Defesa da Saúde Pública de Londrina e Região convida:

Fórum Popular em Defesa da Saúde Pública de Londrina e Região convida:


Ato Unitário da Frente Nacional contra a Privatização na Saúde


Dia Mundial da Saúde também é dia de luta CONTRA as privatizações:

Londrina não precisa de Organizações Sociais (OSs) nem de Fundações Estatais de Direito Privado!


Data: 07 de Abril

Horário: a partir das 11 horas em frente ao Restaurante Universitário/UEL